A locação por temporada, um mercado em potencial.

Com advento dos aplicativos de hospedagem, a locação por temporada vem obtendo uma dimensão de mercado maior, mas também alguns percalços, onde iremos discutir nesse artigo.

Além disso, devido a mudança do comportamento consumidor, o acesso à informação, e ter a possibilidade de obter maior assertividade na geração de renda, esse post irá mostrar como podemos aproveitar essa nova fase que vive o mercado de locação por temporada, e tornar um negócio que traga benefícios para ambos, locador e locatário, e também, nós operadores do mercado imobiliário, porém devemos nos atualizar, vamos nessa?

Locação por Temporada: A Plataforma

Você sabe o impacto que as plataformas estão fazendo no mercado? Não sabe o que é?

É um modelo de negócio que usa a tecnologia para conectar pessoas, organizações e recursos em um ecossistema interativo, no qual podem ser criadas e trocadas quantidade incríveis de valor.

O Airbnb é uma plataforma revolucionária.

Para vocês conhecerem o tamanho do Airbnb, hoje está em 119 países, com mais de 500 mil unidades cadastradas, de quitinetes a verdadeiros castelos, já atendeu mais de 10 milhões de hospedes.

Em uma rodada de investimento em 2014, a empresa foi avaliada em mais de 10 bilhões de dólares, patamar superado apenas em algumas das maiores empresas hoteleiras do mundo.

O Airbnb, porém, opera pelo modelo da plataforma, ou seja, não possui um quarto sequer!

Nos mercados de plataforma, o fornecimento do mercado muda. Capacidades ociosas são descobertas, e a comunidade, que antes costumava apenas demandar, passa a contribuir como fornecedora.

Enquanto empresas tradicionais mais enxutas funcionam como just-in-time, as plataformas de negócios operam com estoque not-even-mine (“que nem é meu”), percebeu?

Em 2011, a Babson Olin School Of Business, alertou que, até 2021, deverão ter desaparecido 40% das empresas listadas no Fortune 500, justamente pela incapacidade de se adaptar.

A princípio, assustador não? Mas a pura realidade.. 

Quer conhecer e aprofundar mais o assunto, só fazer o que fiz, adquira o livro Plataforma. A Revolução da Estratégia, uma publicação da HSM.  

Basta clicar ao lado, inclusive de outra plataforma: A Amazon! 😉 

Locação por Temporada: Questão Jurídica

Esse assunto não irei me aprofundar, primeiro que não sou advogada, mas irei expor minha opinião, como operadora do mercado imobiliário, mas também minha visão como pessoa, cidadã desse novo mundo.

Alguns pensadores, dizem que em dez anos não teremos uma nova geração, mas, uma nova civilização, e é desse ponto que irei tratar minha percepção.

As opiniões são divergentes sobre a locação por temporada em “curtíssimo” prazo, que em um determinado momento pode ser considerado de fato como hospedagem..

Me remete aos “antigos” flats, os apart- hotéis, hotéis – residência ou equiparados, o qual a Lei do Inquilinato em seu primeiro artigo já menciona que deve ser regulado pelo Código Civil, e leis especiais, por tanto excluído da Lei de Locações. 

Ao modo, que é permitido pela própria Lei do Inquilinato os alugueis de até 90 dias, como uma locação por temporada.

Por isso o Airbnb tem sido assunto constante nas Assembleias de Condomínio, pois temos o impasse entre prevalecer o exercício do direito de propriedade, versus a insegurança coletiva, devido a rotatividade enorme de pessoas novas transitando nas áreas comuns, o mesmo inclusive acontece com a jurisprudência sobre o assunto.

Superando a Resistência Institucional

John Pugliano, em seu livro A Chegada dos Robôs, diz:

“Que as tecnologias podem ser rapidamente implementadas depois que a legislação e as instituições que proíbem seu uso forem eliminadas.

Na verdade, a legislação nem precisa ser abolida se os consumidores decidirem ignorar a lei.

A prova disso, é o Uber, ilegal em muitas jurisdições por causa de leis arcaicas, favorecendo os taxistas contra os motoristas particulares, mesmo assim em 2016, a Uber faturou mais de 5 bilhões de dólares por seus motoristas.”

Como diria Victor Hugo:

Nenhum exército pode parar uma ideia cuja hora chegou.

Então, vejo algo como irreversível o uso de plataformas para locação por temporada. É necessário, porém que o condomínio encontre meios para garantir a segurança, mas não proibir.

Até por que cada vez mais o mercado imobiliário precisará de conceito, logo, um estudante por exemplo não vai querer morar em um empreendimento sem infraestrutura e modernidade, da mesma forma um idoso não vai querer está em um apartamento de 20m².   

Cada prédio, empreendimento, vai acabar tendo uma identidade, um perfil definido, para formar o senso de comunidade, assim as expectativas de cada público serão bem supridas, e reduzirá o atrito de pessoas.

Locação por Temporada: Propriedade Compartilhada

Comprar um imóvel na praia, ou no campo é desejo de muitos, mas na maioria dos casos acaba virando um problema, a casa é frequentada poucas vezes ao ano, porém as despesas e a manutenção o acompanham mês a mês.

Por isso está cada vez mais forte o uso do conceito da comercialização imobiliária fracionada, que permite gastos enxutos, e benesses, e você obtêm a escritura da mesma forma, agora como dono de um “pedaço” do imóvel, se tornando co-proprietário, o que ao meu ver tem inúmeras vantagens:

  • Casa mobiliada, com utensílios e objetos decorativos;
  • Serviços de limpeza, manutenção e até mesmo cozinheira;
  • Roupas de cama, mesa e banho;
  • Maior facilidade ao acesso do mercado imobiliário de luxo;
  • Aluguel ou intercâmbio com imóveis do portfólio quando não utilizar.

Ótima opção para investir e ao mesmo tempo aproveitar suas férias, não é mesmo?

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Locação por Temporada: Turismo Médico

Esse eu digo, é um mercado que o Brasil ainda está engatinhando..

A cada ano, dezenas de milhares de turistas estrangeiros desembarcam no Brasil para realizar tratamento ou procedimento médico, atraídos pela combinação baixo custo e excelência em determinadas especialidades, como cirurgias plásticas.

Com preços entre 20% e 30% mais em conta que nos Estados Unidos, o Brasil entrou no mapa do turismo médico mundial. Estima-se que o setor movimente mais de 3 bilhões de reais por ano no país.

De acordo com dados da PBB (Patients Beyond Borders) o turismo médico no mundo cresce a uma taxa anual de 15% a 25%, e um dos maiores destaques é a Tailândia. O país asiático recebe todos os anos cerca de 1,5 milhão de pacientes. Na capital, Bangkok, foi criado um complexo hospitalar que atende mais de 1,1 milhão de pacientes por ano, incluindo mais de 520 mil estrangeiros.

Outra oportunidade para desenvolver empreendimentos imobiliários para atender essa demanda, oferecendo também um serviço totalmente direcionado para o que esse público necessita, ou seja mais um motivo para o mercado de locação por temporada se fortalecer ainda mais.

Locação por Temporada: Fonte de Renda Crescente

 

De acordo com Brian Sharples, fundador e CEO da HomeAway, o Brasil é o maior mercado de aluguel por temporada da América do Sul, com um ritmo de crescimento promissor no Brasil.

O aluguel por temporada está se consolidando dia após dia como uma fonte de renda certa no fim do mês para proprietários que optam por esse modelo de negócio, ao passo que os viajantes brasileiros estão cada vez mais procurando por alternativas vantajosas às hospedagens tradicionais.

Uma combinação que explica a expansão de mercado de locação por temporada no Brasil e mundo afora.

Geração Y – Millennials

Essa geração (nascidos entre 1980 e 2000), tem tido um papel cada vez mais relevante no mercado de locação por temporada.

Uma pesquisa feita pela Sabre, empresa de tecnologia voltada ao segmento hoteleiro, indicou que os viajantes dessa geração serão os consumidores que mais vão gastar em hotéis, ou assemelhados em 2017. 

A expectativa é que, até 2020, esse seja o grupo demográfico que mais gasta com viagens.

Então, prepare-se!

Se você é proprietário, ou investidor, você tem múltiplas formas de rentabilizar seu imóvel.

Locação por Temporada: Profissionalização de Gestores de Propriedades

Uma nomenclatura é muito utilizada no mercado short renting (aluguel curto), que é a figura do Gestor de Propriedade, o que aqui seria o próprio Administrador de Imóveis.

A gestão de propriedades consiste em confiar a gestão dos imóveis a um agente (corretor de imóveis) para alugar a propriedade. A mesma, consiste em lidar diariamente todo o operacional, financeiro, procurar inquilinos, analisar renda, providenciar os reparos, etc.

Um dos motivos para contratar esse profissional:

  • Falta de tempo;
  • Desconhecimento sobre imóveis;
  • Distância geográfica;
  • Rentabilizar um imóvel desocupado;
  • Aumentar sua receita com aluguel.

Exatamente por alguns motivos acima que o Airbnb, está liberando o acesso de gestores na sua plataforma, está mais que comprovado o aumento da taxa de negócio realizada por profissional habilitado em comparação com o próprio anfitrião.

Existe um provérbio de Wall Street:

O desempenho do passado não garante resultados futuros.

Então, entre agora mesmo na NOVA ERA, vamos juntos?? 

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